segunda-feira, 19 de setembro de 2011

As mais fashion do tapete vermelho do Emmy 2011

Lea Michele escolheu um Marchesa... sem renda e transparência! Nem parece que é da marca!
Lea Michele escolheu um Marchesa... sem renda e transparência! Nem parece que é da marca!
Emily Blunt de Elie Saab, tipo gótica rica
Emily Blunt de Elie Saab, tipo gótica rica
Como ser sexy em um Vera Wang, por Sofia Vergara
Como ser sexy em um Vera Wang, por Sofia Vergara
A mais fofa da noite: Kiernan Shipka, do elenco de
A mais fofa da noite: Kiernan Shipka, do elenco de "Mad Men", de Balenciaga!
Gwyneth Paltrow, a mais ousada do tapete vermelho, com look Pucci de barriguinha de fora!
Gwyneth Paltrow, a mais ousada do tapete vermelho, com look Pucci de barriguinha de fora!
Kate Winslet, dama de vermelho, de Elie Saab
Kate Winslet, dama de vermelho, de Elie Saab

sexta-feira, 9 de setembro de 2011




Não importa onde você parou, em que momento da 
vida você cansou, o que importa é que sempre é 


possível e necessário RECOMEÇAR. Recomeçar é dar
 
uma nova chance a si mesmo.^^ É renovar as 


esperanças na vida e o mais importante: acreditar em 
você de novo.. ♥♥

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

BOM DIA GALERINHA


Amor tarja preta

Sou por menos Rivotril e mais carinho.
Com cinco reais se compra um abraço químico

O mais simpático dos tarja preta, de preço acessível e sabor doce, o Rivotril é, segundo dados da IMS Health, o segundo remédio mais vendido do país. Há anos, nós, brasileiros, estamos na pole position de seu consumo mundial. O medicamento não trata apenas distúrbios de ansiedade, mas também epilepsia e esquizofrenia. Posto que não somos uma nação de epiléticos ou esquizofrênicos, me pergunto se somos a pátria dos aflitos, fóbicos e angustiados.
Mas o existencialismo não nasceu nos trópicos. Aqui, o xarope da paz só perde em números para a pílula anticoncepcional. O que soa como uma contradição em termos. Ou não. O sexo que relaxa o corpo não necessariamente tranquiliza o coração. Como as pesquisas apontam que o brasileiro tem um dos regimes sexuais mais vigorosos do mundo, de fazer franceses babarem de inveja e britânicos bocejarem de tédio, fico com a sensação de que o excesso de Rivotril fala de escassez de amor.
Mais amor, por favorDe sexo com amor – a forma que humilha todos os outros tipo de sexo. De amor dos médicos para com seus pacientes, ao abrir sua escuta sem pressa aos problemas do outro, e medicá-los, se for o caso. Sou por menos Rivotril e mais carinho. Fornecer uma receita fácil e com cinco reais se compra um abraço químico, não. Sou por encarar com madureza as angústias, os ritos de passagem, as dores do crescer. Isso é um gesto de amor para com a própria humanidade. Retira de sobre a realidade o manto de poder ilusório que nos protege do desconcertante contado (contato) com a fragilidade. Vulnerável também pode ser bonito. Cicatrizes enfeitam a pele. Sem medo da dor, ama ao próximo como a si mesmo. E ouça a canção “Tempo de Amor”, com letra de Vinicius de Moraes,  reembalada, recentemente, na voz de Seu Jorge: “Ah! Não existe coisa mais triste que ter paz e se arrepender e se conformar e se proteger de um amor a mais. O tempo de amor é tempo de dor. O tempo de paz não faz nem desfaz. Ah! Que não seja meu, o mundo onde o amor morreu”.

Antonia Pellegrino, 31 anos, é roteirista e escritora. Seu e-mail: a.pellegrino@terra.com.br